O mais antigo nome “cristão” fora do Novo Testamento foi usado pelos próprios crentes e é encontrado por isso mesmo com grande significação, em três das cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, escritas quando ele estava a caminho de Roma como prisioneiro, a fim de sofrer o martírio, provavelmente no ano 107.
Seu guia roga nesta conexão que eles vivam de modo a honrar o nome de cristão.
Em sua carta aos Romanos, capítulo 3 ele solicita a oração dos cristãos “a fim de que eu possa não meramente ser chamado cristão, mas que eu possa viver realmente como um cristão. Porque se eu viver verdadeiramente como cristão, poderei ser assim chamado, e serei considerado fiel quando for apresentado diante do mundo.”
Do mesmo modo em sua epístola aos Magnesianos, capítulo 4, ele diz: “Convém, portanto, não somente ser chamado cristão, mas sê-lo na realidade”.
Para ele, como sem dúvida para outros cristãos, este nome se tornara um nome de honra.