Nos domingos à noite, Lloyd-Jones preparava sua pregação para ser evangelistica. Esta faceta de seu ministério de púlpito era direcionada aos não convertidos. Ele determinou que uma vez a cada semana ele traria uma mensagem evangelística.
Para estes sermões, usava tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, encorajando as almas perdidas a virem à fé em Cristo. Seu método evangelístico era similar à sua prática passada como médico, em que diagnosticava os sintomas do paciente, procurava determinar a sua causa, e então prescrevia a cura. No pulpito, fazia de maneira muito semelhante.
Começava diagnosticando a condição pecaminosa de seus ouvintes. Então mostrava a causa, uma natureza de pecado com coração depravado. Finalmente, ele apresentava a única cura, ou seja, o evangelho.
Concernente à necessidade da pregação evangelistica, Lloyd-Jones acreditava que sempre haveria pessoas em sua congregação que eram religiosas, mas não convertidas. Ele declarou: “O principal perigo que confronta o pulpito nessa questão é presumir que todos que dizem ser cristãos, e pensam ser cristãos, e que são membros da igreja, sejam, portanto, necessariamente cristãos. Para mim, este é o erro maís fatal de todos”.
Como pregador, era compelido a sempre fazer a obra do evangelista. A Escritura nos ensina que sempre haverá joio no meio do trigo (Mt 13.24-30). Esta tinha sido sua própria experiência como membro não salvo de uma igreja. No seu caso, outros pastores haviam presumido erradamente que ele fosse convertido, quando não era. Ele resolveu não repetir este erro em seu próprio ministério de púlpito. O ímpeto Evangelístico da pregação de Lloyd-Jones foi claramente testemunhado por aqueles que o ouviam J.I. Packer declara: “Era sua evangelização que fazia a pessoalidade de sua comunicação no púlpito ser singular. Toda sua energia ia para sua pregação; não somente a energia física, a qual possuía bastante, mas também aquela vivacidade dada por Deus… chamada de unção… a unção do Espirito santo de Deus sobre o pregador”.
Bethan Lloyd-Jones concordava, dizendo: “Ninguém entenderá meu marido até que reconheça que ele é primeiramente um homem de oração e, em seguida, um evangelista”. No entanto, ele jamais cedeu às técnicas do evangelismo dos dias modernos, fazendo um chamado para frente. Para essas mensagens de domingos à noite, Lloyd-Jones pregou consecutivamente por capítulos da Bíblia, ou sobre assuntos-chave. Entregou seis sermões em Isaías 35 (1946). Isto foi seguido por nove sermões evangelísticos em Isaías 40 (1954), sete no Salmo 107 (1955), e três sobre o assunto de autoridade (1957). Também pregou nove sermões sobre a cruz, usando Gálatas 6.14 (1963), quatro sermões no Salmo 1 (1963), nove sermões em Isaías 1 (1963), e sete sermões em Isaías 5 (1964). Isso levou a vinte e quatro sermões sobre a alegria, em 1964-65. Sua série final de domingos à noite foi de 110 sermões em Atos 1 a 8 (1965-68).
Conheça a Obra
A pregação apaixonada de Martyn Lloyd-Jones