A pregação experiencial de Martyn Lloyd-Jones


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A pregação de Lloyd-Jones nos domíngos de manhã era distintamente o que ele chamava experiencial. Neste modo, ele falava principalmente a crentes, a flm de auxiliá-los na vida cristã diária.

Por experiencial queria dizer que a pregação era dirigida para ajudar os cristãos a praticarem sua busca diária de Cristo. Aqui, o seu foco era ensinar a Escritura para que aplicassem a verdade as suas vidas cotidianas.

A mais famosa série de exposições de Lloyd-Jones, foi de sessenta sermões consecutivos de domingo pela manhã, sobre o Sermão do Monte. Esta série começou em outubro de 1950 e foi até 1952.
Outras séríes matinais de domingo incluíram treze sermões em João 17 (1952), onze sermões no Salmo 73 (1953), e vinte e um sermões sobre depressão espiritual (1954).

A sua série mais longa de domingo pela manhã foi do livro de Efésios, versículo por versículo, compreendendo 260 sermões (outubro 1954 a julho 1962). Em meio a Efésios, Lloyd-Jones fez uma pausa para pregar vinte e seis sermões sobre avivamento (1959). A série sobre Efésios foi seguida por uma série mais curta de catorze sermões em Colossenses (1962).

Sua série final de pregações aos domingos pela manhã foi no evangelho de João, em que pregou os primeiros quatro capítulos (1962 a 1968), até o dia em que se aposentou. Dada a diversidade de sua congregação, era sempre um desafio para Lloyd-Jones alcançar a cada ouvinte com uma única mensagem.

Lloyd-Jones sabia que teria de falar a cada pessoa individualmente com o sermão, e também sabia que somente a exposição da Escritura podia tratar cada pessoa em seu ponto de maior necessidade. Lloyd-Jones cria que a pregação não devia ser dirigida aos críticos de sermão, mas a pessoas comuns, com necessidades cotidianas reais:

“Fique lembrando-se desde o começo até o fim que o que você faz é para as pessoas, toda espécie e tipo de pessoas. Você não prepara um sermão para uma congregação de professores ou eruditos; está preparando seu sermão para uma congregação mista de pessoas, e é nosso interesse oferecer alguma ajuda a todos que fazem parte da congregação. Fracassamos se não tivermos feito isso. Evite uma abordagem teórica e demasiadamente academica. Seja prática. Lembre-se das pessoas a quem vocé está pregando”.

Ao ouvir Lloyd-Jones, a pessoa sentia como se estivesse sozinha numa sala com ele, e ele lhe falava pessoalmente. Para ele, a pregação era uma questão pessoal. Ele via a pregação experiencial como abri um texto da Escritura e deixá-lo claro diante dos seus ouvintes. A vida de cada ouvinte era, então, transformada pelo poder santificador da Palavra.

Conheça a Obra
A pregação apaixonada de Martyn Lloyd-Jones


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